29.4.08

Filomena leva ovada na boca

Tá certo que a Filomena tem uma boquinha de chupar ovo, mas não é nada disso que você está pensando. A atriz e humorista Goreth Milagres, que interpreta a Filó, foi acertada em cheio por um ovo atirado de uma das janelas de um prédio vizinho ao hotel Copacabana Palace, ontem no Rio de Janeiro.

A chegada de artistas ao Copacabana Palace, para a entrega do Prêmio Contigo, irritou a vizinhança por causa da barulheira. Os moradores resolveram, então, pegar ovos da geladeira e arremessaram em direção ao hotel. Um deles atingiu a boca de Goreth Milagres, que correu direto para o banheiro.

"Me machucou a boca e tive que ir correndo para o banheiro limpar o vestido e refazer o penteado. Foi tudo muito violento", disse a atriz.

Oh, coitada!

Erguei as mãos e dai glória ao metal



Ao contrário dos grandes órgãos de imprensa, Mondo Cane acompanhou as apresentações de bandas de heavy metal na Virada Cultural. Na primeira foto acima, Paul "Baiano" em momento de inspiração divina. Na segunda, fã faz careta ao ser encurralado pela cabeleira suada de um headbanger e pelo suvaco de outro batedor de cabeça. Na foto mais abaixo, fã histérico invade área VIP para reverenciar Andreas Kisser e seus convidados. As fotos são de Vinícius Pereira

Quem perdeu o show do Iron Maiden no começo de março no Parque Antártica, ou porque os ingressos se esgotaram dois meses antes ou porque não tinha condições de pagar entre R$ 100 e R$ 250, pôde conferir a apresentação do primeiro vocalista da banda inglesa de heavy metal anteontem de madrugada na Virada Cultural. Paul Di'Anno empolgou o público presente à Praça da República ao cantar canções da época em que esteve à frente do Iron Maiden, antes de ser substituído pelo vocalista Bruce Dickinson em 1981.

Jovens, cabeludos ou não, se espremiam em frente ao palco, balançando a cabeça e erguendo as mãos deixando somente os dedos indicador e mindinho levantados em forma de chifrinho, símbolo característico dos fãs de heavy metal. Para ter uma visão privilegiada do palco, dois rapazes subiram numa árvore e ficaram numa altura de quase 10 metros. Alguns fãs tentaram invadir a área restrita a fotógrafos e cinegrafistas, mas rapidamente eram retirados por seguranças.

O público ia ao delírio quando Paul Di'Anno, que atualmente segue carreira solo, cantava músicas dos dois primeiros álbuns do Iron Maiden. Do disco Iron Maiden, de 1980, as canções "Running Free" e "Phantom of the Opera" foram algumas das que mais agitaram os fãs. Já do álbum Killers, de 1981, o público balançou a cabeça ao som da própria canção título e de "Murders in the Rue Morgue". Os fãs, que não paravam de gritar “Iron Maiden”, não se empolgaram muito quando Di'Anno cantou alguma coisa de sua carreira solo e a cover de Blitzkrieg Bop, dos Ramones.

Metal nacional
O metal nacional também esteve presente na Virada Cultural. Após a apresentação de Paul Di'Anno, o guitarrista Andreas Kisser, da banda brasileira Sepultura, subiu ao palco com músicos convidados para impedir que os fãs deixassem de chacoalhar as cabeças. Para a decepção da platéia, a banda não tocou nenhuma música do Sepultura, apesar dos pedidos de parte da multidão. Mas os fãs se maravilharam com o repertório apresentado, que incluía apenas clássicos do thrash metal americano.

Além de Andreas, a parte instrumental da Brasil Metal Stars ficou a cargo de André Mariutti (ex-Shaman), na outra guitarra, Dick Siebert (Korzus), no baixo, e Betão (ex-Korzus), na bateria. Derrick Green (Sepultura), Marcão (Claustrofobia) e Leandro (ex-El Fuego) se revezaram nos vocais. Sem saber que tratava-se da última música que encerrava o show, o público ficou bastante agitado ao ouvir "Raining Blood", da banda Slayer, cujo vocal foi dividido por Marcão e Leandro.

A dupla se revezou para cantar outros clássicos que fazem a cabeça dos fãs de metal, como "Angel of Death" (Slayer), "Motorbreath" (Metallica), "Bonded by Blood" (Exodus) e "Metal Thrashing Mad" (Anthrax). Das duas canções cantadas por Derrick Green, chamado de "Predador" pelo público por causa de seu cabelo rastafári, o destaque foi "Whiplash", do Metallica. Após a apresentação dos convidados de Andreas Kisser, as bandas Overdose, Volcano, Vodu e Korzus estavam escaladas para continuar com a festa "metaleira" das 4h30 às 10h do último domingo.

28.4.08

Que segredos Leila Lopes esconde?

A atriz Leila Lopes negou ter feito um filme pornô e até ameaçou processar órgãos de imprensa que divulgassem essa informação, mas eis que o site EGO consegue em primeira mão a capa do tal filme. A informação de que a Leila teria participado da produção da Brasileirinhas circula há mais de um ano e meio, mas a gaúcha sempre negou.

Mondo Cane já tinha visto a informação circulando em pequenas notas de blogs, mas teve a confirmação do fato em maio de 2007 durante uma conversa com um cultuado diretor da Boca do Lixo que está por dentro dos bastidores da "indústria" pornô brasileira. "Pode botar no seu site ou avisar no jornal. Eu conheci um dos caras que comeu a Leila Lopes", disse a fonte.

O problema é que a fonte não tinha o contato do tal ator, que nem de São Paulo era. A fonte também não lembrava o nome do ator. Resolvi avisar a editoria responsável do jornal, que colocou um repórter atrás (no bom sentido) de Leila Lopes. Como de costume, ela voltou a negar participação no filme e disse que a fonte estava blefando.

No começo deste ano o assunto voltou à tona, depois que a coluna Gente Boa, do jornal O Globo publicou que Leila Lopes fez ou faria um filme pornô. O EGO também deu a informação. "Imagine como minha família está neste momento diante das mentiras que estão sendo divulgadas? Ainda bem que não tenho filhos. Não sei como explicaria esta situação para eles", disse a atriz, em entrevista ao EGO.

EGO decidiu procurar a produtora Brasileirinhas e ouviu de alguém que a atriz não poderia falar sobre o novo trabalho por questões contratuais. "O lançamento será feito em maio porque chegará as lojas em junho", afirmou a fonte da Brasileirinhas para o EGO. Inclusive, a fonte revelou que a atriz filmou com 10 atores. EGO foi novamente atrás da atriz, que ficou possessa ao saber do conteúdo das revelações em off.

"Quero ver essa pessoa provar na justiça que fiz algum filme pornô, ainda mais 10 cenas com atores diferentes. Isso é um absurdo. Não existe. Minha vida virou um inferno desde que essa notícia foi divulgada. Para você ter uma idéia de o quanto isso é um absurdo, o pessoal da Brasileirinhas foi me ligar ontem (quarta-feira, 23), chamando para conversar, por causa dessa repercussão toda. Não quis nem ouvir. Só quero que meu nome saia dessa história", desabafou Leila para o EGO.

Mas eis que o EGO consegue a capa do filme que Leila jura nunca ter feito. A "obra" chama-se "Pecados e Tentações" e foi dirigida por José Gaspar, o mesmo que filmou as estréias de Alexandre Frota, Rita Cadillac, Regininha Poltergeist e outras celebridades pelo selo Brasileirinhas. Leila aparece na capa coberta com um casaco, mas deixando à mostra calcinha e sutiã brancos.

Uma coisa que ninguém atentou, mas Mondo Cane sacou na hora ao ver a capa do filme, é que as negativas de Leila Lopes não passariam de uma jogada de marketing para bombar o DVD quando ele for lançado. "Que segredos você esconde?" é a pergunta inscrita na capa e que chamou a atenção de Mondo Cane de cara. Leila Lopes tentou esconder seu segredinho pecaminoso até ser desmascarada.

Enquanto negava a existência do filme para vários órgãos de imprensa, Leila Lopes concedeu entrevista confirmando a realização da obra para a Ver Vídeo Erótico, revista voltada para locadoras. A seguir, todas as "aspas" da atriz retiradas dessa publicação (escaneada pelo site Sala Especial e à disposição dos internautas para download aqui):

O CONVITE DA BRASILEIRINHAS
"Houve uma curiosidade depois o Frota falou no meu nome e eles (Brasileirinhas) me procuraram antes, mas eu não tinha aceitado. Agora estou separada e apareceu essa proposta diferente. É claro que o dinheiro também é bom, mas pude dar a minha cara ao filme".

O ENREDO
"Foi chamado um grupo de atores, do Rio de Janeiro mesmo, para filmar e interpretar. É uma história que se passa em 1950. Minha personagem é uma atriz que vai para a Europa, e depois volta e encontra um seminarista. Eles se apaixonam e o filme trata da briga dele entre o desejo e a fé".

AS CENAS DE SEXO
"Foi dificílimo filmá-las".

O DIRETOR
"Fiquei impressionada com ele (José Gaspar), com o cuidado com tudo, desde as filmagens, a iluminação, maquiagem, figurino, cenário e também o trabalho com os atores, ainda mais nessa produção, em que se fez necessário que todos atuassem", revela ela.

INTERPRETAÇÃO
"Eles (atores) ficaram um pouco assustados porque teriam de atuar, então, foi uma coisa ao contrário. Ao invés de eu ficar com medo, por causa das cenas de sexo e tudo o mais, eles é que se assustaram um pouco, a princípio, mas depois tudo correu muito bem".

O BLÁ-BLÁ-BLÁ
"Vou me esforçar ao máximo para divulgar esse filme, sou atriz e é um direito meu, e este é apenas mais um trabalho como outro qualquer. E também vou conquistar um público diferente, que não atingia antes".

"INOVAÇÃO"
"Será inovador e bom para as locadoras e principalmente para o público, que terá a chance de assistir algo diferente; e que eu espero que mude um pouco o cenário (do mercado erótico) para não ficar tudo sempre igual".

24.4.08

Quando é bonito ser feio

Os belos que me perdoem, mas feiúra é fundamental. É assim, invertendo a provocadora frase de Vinícius de Moraes (1913-1980), que Luiz Carlos Ribeiro, de 53 anos, defende o pão de cada dia. “Já fui de tudo na vida, de ajudante geral de fábrica a ajudante de caminhão. Mas só me saí bem quando descobri que levava jeito para fazer rir”, diz ele.

E por essa “virtude”, ele foi do mais absoluto anonimato para as telas da TV, engajando-se na trupe que fazia estripolias no palco do extinto “Ratinho Show”, na Record. Só que, falando assim, pouca gente vai ligar o nome à pessoa. Afinal, quando resolve fazer graça, Luiz Carlos recolhe sua identidade oficial e abre espaço para a entrada em cena de Rodela, personagem com a qual ele leva a feiúra à máxima potência.

“Antes de criar o Rodela, eu era conhecido como Luiz Careta”, lembra o comediante. Mas é preciso voltar bastante na história para ver o quanto Luiz Carlos leva o humor a sério. Assim que percebeu que seu destino estava atrelado à comédia, ele tomou uma decisão radical: mandar arrancar todos os dentes da arcada superior da boca e quase metade dos da arcada inferior para aumentar o número de caretas que poderia fazer.

“Os primeiros dentistas que procurei não concordavam em arrancar dentes sadios de alguém. Por ‘sorte’ (a aspa é nossa), achei um profissional japonês recém-chegado ao Brasil que topou encarar o serviço.” O truque, ainda que dolorido, acabou dando certo. Ao ponto de ampliar o público que parava para vê-lo em ação no centro da capital.

Até que alguém, em meados dos anos 90, o levou para encarnar seu tipo na “Noites do Terror”, do Playcenter. O parque foi a vitrine que o projetou para virar figura fixa no circo de esquisitices montado por Carlos Massa na Record e depois no também extinto programa “Leão Livre”, de Gilberto Barros. Como não deu certo a tentativa de esticar a permanência na telinha, atuando com o apresentador Jacaré, na RedeTV!, ele acabou retornando às ruas. “Mas me sinto feliz por voltar ao convívio das pessoas que me apóiam desde o início da minha carreira”, diz.

RAIO-X
Certidão: Luiz Carlos Ribeiro, nascido em 4 de abril de 1954, no Rio de Janeiro, no antigo estado da Guanabara.
Galeria: “Ganhei o troféu de personagem mais feio no festival ‘Noites do Terror’, do Playcenter”.
Tempos áureos: “Quando o Ratinho deixou a Record, em 1998, e foi para o SBT, assinei um contrato com a emissora que me fez ganhar dinheiro como nunca tinha ganho na carreira”.

Texto escrito pelo jornalista Donizeti Costa, que autorizou sua publicação em Mondo Cane. A foto foi reproduzida do ChrisMise Blog.

Veja uma entrevista hilária com Rodela (e também com o Marquito) no site do programa Pânico da Jovem Pan.

21.4.08

E o Brasil ganha seu Oscar


A paulista Monica Mattos atraiu a atenção da grande mídia após receber neste ano o Troféu AVN 2007, considerado o Oscar da indústria pornográfica norte-americana. O primeiro colega da imprensa a conversar com Monica Mattos foi o parceiro Fausto Salvadori, que fez uma pequena matéria para o jornal Metro, mas publicou o bate-papo coma atriz na íntegra em seu blog Boteco Sujo. Depois veio a revista Rolling Stone e o jornal Diário de S.Paulo. A matéria do Diário, escrita pelo colega Fabrício Calado Moreira, foi uma das mais elogiadas em comunidades do Orkut e infelizmente não está acessível para a Internet. Não estava. Mondo Cane teve acesso ao material e o coloca agora à disposição de seus leitores, que já estavam ávidos pela atualização deste blog. Após o final da matéria, mais links que trazem informações sobre a presença de Monica Mattos em outros veículos de comunicação de massa e em sites especializados em pornografia.

E o Brasil vibra
Da ZL para o mundo: ela levou o Oscar do cine pornô
Autor: Fabrício Calado Moreira
Monica Mattos. O sobrenome remete a terrenos cobertos de plantas, mas a moça lida mesmo é com bichos, sejam eles cobras ou garanhões da indústria pornográfica. Metida no negócio desde os 19 anos (ela está com 24 hoje), a atriz — nome real: Monica Monteiro da Silva — teve seu talento reconhecido, afinal. Ela recebeu este ano o Troféu AVN 2007, considerado o Oscar do cinema pornográfico, por Melhor Performance Feminina Estrangeira.
A cerimônia de premiação ocorreu em janeiro em Las Vegas, mas Monica não deu as caras. “No ano passado, fui indicada pela primeira vez nesta categoria e não ganhei. Como me disseram que nunca alguém do Brasil ganhou, ‘desencanei’”, justifica. Insaciável, Monica quer mais. “Tenho vontade de sair do Brasil para trabalhar, mas ainda não apareceu nenhuma proposta que me convencesse”, conta a profissional. Pelas suas contas, a atriz já participou de pouco mais de 300 filmes.
Até o extremo
Os garanhões mencionados no início da matéria não são só alegorias: na lista de peripécias eróticas de Monica Mattos , consta sexo oral em um cavalo. A cena, segundo a assessoria da atriz, foi feita há algum tempo e muito bem-remunerada, apesar de a moça garantir que não repetiria a atuação com o eqüino nem por muito mais dinheiro.
Gosto pela coisa
Após suar a camisa e, muitas vezes, suar sem camisa, hoje Monica se sente em uma situação confortável. E, embora seja só sexo, ela admite que pegou um certo amor pelo ofício. “Entrei pela grana, mas se fosse só por isso, acho que já teria parado. Não conseguiria trabalhar tanto tempo com uma coisa que não me agradasse”, confessa.
Monica foi descoberta em uma boate, onde dançava e fazia programas, e convidada para fazer filmes eróticos por intermédio de uma amiga. Por sorte, e alguma falta de juízo, se deu bem. Antes do troféu da AVN, há três anos, sua fama a tornou apresentadora do programa “Ao Vivo do Paraíso”, na TVA, no qual conversa com o telespectador enquanto um casal a seu lado faz sexo.
Sexo, aliás, não é algo que a moça faz todo dia. Não fora das câmeras, ao menos. “Não tenho namorado, estou curtindo a vida de solteira”, revela a beldade, que há dois meses estava enrolada com um ator pornô. Hoje, ela mora com a mãe, Marilza, em Itaquera, na Zona Leste, mas está livre do aluguel e pensa em mudar. Nada mal para alguém que entrou nesta vida para espantar o tédio dos empregos que ela considera “normais”.
A mulher por trás
E até onde Monica e sua disposição iriam sem o apoio de dona Marilza? Talvez não muito longe, crê a atriz. “Desde o começo, minha mãe disse que confiava em mim e me apoiaria em tudo. Se ela me proibisse de fazer filmes, provavelmente eu ficaria bem dividida”, diz. E o que a mãe achou da filha premiada pelo vigor em cenas de sexo? “Achou ótimo, mas não sabe muito bem do que se trata. Agora que me vê dando entrevistas, ela está entendendo. Ela torce por mim”, conta a filha-coruja. A ironia é que a atriz ainda tem um sonho não realizado: participar de uma montagem. De teatro. Quem sabe uma comédia. “Sou fã da Heloísa Perissé (atriz do programa “Sob nova direção”, da TV Globo)”, conta.

Outros links:
TV Fama, Jô Soares, Pânico na Jovem Pan, Fleshboot e Pornografista