Genial. Uma mulher de 68 anos apareceu no horário nobre da Rede Globo fazendo apologia da masturbação. A defesa do sexo solitário rolou no último bloco da novela das oito (que começa às nove) “Páginas da Vida”. Assim que termina o capítulo do dia, aparece alguém do povo para dar um depoimento real sobre qualquer assunto. O único que vi até hoje foi de uma mulher negra falando sobre preconceito racial. Gostaria de ver a cara da velhinha durante seu discurso pró-siririca. Ser testemunha ocular de uma revolução na televisão brasileira. Abaixo segue o conteúdo do depoimento da vovó:
“Esse negócio das pessoas dizerem que têm de gozar junto, que é isso que faz neném, é tudo mentira, porque fiquei sem gozar dos meus 14 aos 45 anos. Pra mim, era tudo normal. O homem terminava e eu também. Daí, eu colecionava discos do Roberto Carlos e, aos 45 anos, ganhei um LP dele. Botei na vitrola a música ‘Côncavo e Convexo’ e fui dormir. Quando acordei, estava com a perna suspensa, a calcinha na mão e toda babada. Comentei com as amigas e elas disseram: ‘você gozou!’. Aí que eu vim saber o que era gozo. Moral da história: sou uma mulher de 68 anos, que homem pra mim não faz falta, eu mesma dou jeito”.
Atualização
Depois de escrever o post acima, lembrei de fuçar o YouTube para ver se alguém havia gravado e postado o depoimento no site de armazenamento de vídeos. Não é que ele estava lá?
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